quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A lua está caindo na terra.

De certa forma podemos dizer que a lua está caindo na terra.
Cair, para a maioria das pessoas, significa mover-se para baixo. Porém, com um pouco de reflexão sobre o conceito de cair, poderemos redefini-lo adequadamente e ver que a lua está sim caindo na terra.
Vamos começar da ideia de ir “para baixo” (já que definimos assim). O que seria ir para baixo? O conceito de “para baixo” que a maioria das pessoas tem não se encaixam na ideia de planeta esférico como temos. O sentido para baixo para nós é o sentido para cima do outro lado do mundo. Logo podemos dizer que “para baixo” é na direção da gravidade. O dicionário on-line Aurélio define cair como sendo “ser arrastado, para baixo, pelo próprio peso”. O que corrobora com a o conceito de “para baixo” de seguir no sentido da gravidade. Já que o peso está diretamente ligado a gravidade.

Desta forma podemos entender que cair é mover-se atraído pela gravidade. Como sabemos que a lua orbita a terra por ser atraída gravitacionalmente pela terra. Com isto podemos concluir que a lua está, sim, caindo na terra.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV)

O movimento retilíneo uniformemente Variado (MRUV) é uma aproximação comum para trechos em que a velocidade varia de forma constante (ou praticamente constante) tendo uma variação progressiva da velocidade mudando de forma quadrática a posição do móvel.
O MRUV é uma forma simples de entendermos o mundo e de prevermos deslocamento apenas de ser mais completa que o MRU ela também deve ser usada apenas em situações especificas.
Temos como as principais equações de previsões a da posição e a da velocidade:
X(t)=X0+V0.T+(A/2)T^2

V(t)=V0+AT

o paradoxo da Terra Gêmea

Imagine uma “gêmea” da Terra em algum lugar do universo. Ela é totalmente idêntica à nossa em todos os aspectos: orbita o mesmo tipo de estrela, que recebe o mesmo nome de “sol”, tem a mesma história, e tem um “gêmeo” de cada pessoa viva. A única diferença é que não há água na Terra Gêmea, em vez disso há um líquido alternativo que não é H2O (digamos, “XYZ”) que é fundamentalmente diferente ao nível molecular.
Neste planeta gêmeo, o XYZ Sempre foi o substituto da água, e eles até mesmo o chamam de água. A questão é, quando uma pessoa da Terra Gêmea se refere a XYZ como água, e uma pessoa se refere a H2O como água, qual dos dois está correto? O que dita qual é a água verdadeira, a experiência dos observadores nos dois planetas (que é idêntica) ou a composição química? E se a composição química ainda não tiver sido determinada, como determinar qual é a água verdadeira?
Como temos certeza de que as coisas são como dizemos que são?
Vi no hype science.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O que há depois de Higgs?

Neste ano Bóson de Higgs levou a física para os noticiários de TV e revistas de apelo popular.
Acho engraçado notarmos que todos os anos têm a premiação do Nobel, mas nenhum dos anos anteriores (ao menos ate onde eu me lembro) não houve tanta repercussão quanto houve esse ano.
Lembro-me de ter visto uma entrevista na televisão que o repórter perguntou: “Qual é a importância da descoberta do bóson de Higgs e o que podemos esperar para o futuro?” A minha resposta foi tão rápida e exata quanto a dele. A resposta é muito simples: “nada vai mudar.” Nem na sociedade como conhecemos ou na física.
A ideia do campo de Higgs tem mais de 50 anos e isso não mudará nada em física teórica (na verdade vai tirar-nos algumas outras teorias que surgiram para responder as mesmas perguntas que a teoria de Higgs responderia só que não utilizaria o campo de Higgs).

E com certeza não teremos nenhuma tecnologia imediata que utilize essa descoberta. O grande ganho do encontro da partícula de Deus é a solidificar e dar consistência ao modelo padrão. Podemos agora nos concentrar em novos problemas da física.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aceleração

Aceleração é a variação da velocidade ao longo do tempo. Qual quer modificação no estado de movimento de um corpo é provocado por uma força, desta forma toda aceleração está associada a uma força.
A aceleração é importante para determinar a trajetória de um corpo e a forma da velocidade.
Da mesma forma que a velocidade a aceleração também tem duas formas, a instantânea e a média. A aceleração média (Am) é a média tomada entre as velocidades em dois pontos. E a aceleração instantânea (A) é a aceleração real tomado ponto a ponto.
          DV                                  ΔV
A= ____                       Am= _____

         Dt                                   ΔT

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O que esperar para o futuro próximo da física e quais as principais perguntas.

Na semana passada falamos sobre o aniversário da e que nisto uma comissão escolheu as cinco maiores descobertas dos últimos anos também refletiu sobre quais devem ser as perguntas guias para a física nos próximos anos e quais devem ser os centros das pesquisas e características para o futuro.
As principais perguntas para o futuro da física são:
1º Qual é natureza do universo escuro?
2º O que é o tempo?
3º A vida na terra é um fenômeno único?
4º Podemos unificar a mecânica quântica e a gravidade?
5º Podemos explorar as peculiaridades da mecânica quântica?
Além disso refletiram sobre os possíveis uso do grafeno (quem sabe o novo silício) como um material revolucionário já conhecido a algum tempo e que pode vir a ser o grande nome do futuro da tecnologia em varias áreas e fazer o ser humano redescobri o carbono.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)

O movimento retilíneo uniforme (MRU) é uma aproximação comum para trechos em que a velocidade é constante (ou praticamente constante) tendo como a velocidade em todos os ponto igual a velocidade média do móvel.
O MRU é uma forma simples de entendermos o mundo e de prevermos deslocamento apenas em situações muito especificas.
Temos como a principal equação de previsão a da posição:

X(t)=X0+V0.T

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Avanços da física nos últimos 25 anos e quais seus desdobramentos.

A revista especializada Physics World completou 25 anos e para comemorar fez uma eleição sobre quais a cinco maiores descobertas da física neste período.
"Houve tantas descobertas assombrosas que nossa eleição final está inevitavelmente aberta ao debate", escreveu Tushna Commissariat, uma das repórteres da publicação.
Com isso podemos vê como foram revolucionários os estudos das ultimas décadas e imaginar para onde vamos ao futuro.
A lista das cinco descoberta é:
Teletransporte quântico (1992): Característica quântica que depende do emaranhado quântico. Sendo base para a criação de um computador quântico.
Condensado de Bose-Einstein (1995): O quinto estado de agregação da matéria (os três mais conhecidos são o sólido, o líquido e o gasoso, sendo o plasma o quarto). Os átomos se fundem a baixa energia e começam a comportar-se como ondas.
A aceleração da expansão do universo (1997): prenuncio da chamada energia escura, mudando as ideias da cosmologia universal.
A prova de que os neutrinos têm massa (1998): O fantasma das partículas subatômica, tem massa mesmo interagindo pouco com outras partículas e revolucionou as ideias sobre as forças fundamentais.

O bóson de Higgs (2012): Essa partícula elementar foi proposta na teoría em 1964 por Peter Higgs para explicar a razão da existência de massa nas partículas elementares. Seus rastros físicos foram descobertos por cientistas da Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A partícula de Deus ganha o nobel em 2013

“O Prêmio Nobel de Física de 2013 foi oferecido nesta terça-feira (8) ao belga François Englert e ao britânico Peter Higgs por seus trabalhos teóricos sobre como as partículas adquirem massa, propostos separadamente em 1964” -  Foi a notícia do site G1 nesta terça-feira dia 8 de outubro de 2013.
O bósons de Higgs, também chamado de partícula de Deus, era uma peça fundamental no chamado modelo padrão da física de partículas e até o ano passado não tinha sido comprovada experimentalmente.
A partícula de Deus gera o campo de Higgs, que provoca a existência de matéria explicando a quantidade de massa para cada partícula subatômica do modelo padrão.

Velocidade

Muitas vezes pensamos que a velocidade de um estado de mover-se, porem a ideia de velocidade está ligada a variação da posição no tempo.

Podemos ter acesso a basicamente duas formas de compreensão da velocidade: a velocidade média e a velocidade instantânea.

A velocidade média (Vm) é uma forma aproximada e com falhas em previsões. A velocidade média depende da variação da posição, quer dizer que precisamos de dois pontos, e pode fazer uma boa aproximação em casos de movimento retilíneo uniforme (MRU).

A velocidade instantânea (V) usa a taxa de variação da trajetória (quero dizer que devemos derivar a função posição) em relação ao tempo. Essa forma de encara a velocidade  traz uma boa aproximação da realidade dando excelentes previsões.

     ds                                     ΔS
V= ____                       Vm= _____

    dt                                     ΔT

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ponto Azul

Numa conferência em 11 de Maio de 1996, Sagan falou dos seus pensamentos sobre a histórica fotografia que criou uma das mensagens mais belas que a humanidade já viu. Uma reflexão sobre nossa suposta importância num vasto oceano cósmico, na voz de Guilherme Briggs.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Trajetória e posição

Quando falamos de movimento devemos lembrar-nos logo que algo tem que mudar. E dizemos que o movimento é a mudança da posição. Mas o que é a posição?

Posição (S) é uma grandeza vetorial que refere-se a distância de um ponto referencial que chamamos de origem. A variação da posição (ΔS) é a simples subtração da posição final (Sf) pela posição inicial (Si).

ΔS=Sf-Si

A trajetória, por sua vez, é o caminho que o móvel seguiu entre os pontos inicial e final passando por todos os pontos ao longo do caminho.