quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O universo seria um holograma?


Um holograma é uma tecnologia antiga que poucas pessoas entendem. É uma forma de armazenar informações de uma imagem 3D em uma forma 2D.
Segundo Maldacena explicar o universo como sendo uma imagem holográfica 10D em uma superfície 1D seria uma forma de apoiar a popular teoria das cordas.
Uma equipe de Yoshifumi Hyakutake da Universidade Ibaraki no Japão em um artigo de física teórica mostrando equações que apoiam essa ideia.
“De qualquer forma, de acordo com Maldacena, a prova numérica de que esses dois mundos aparentemente distintos são na verdade idênticos traz esperança de que as propriedades gravitacionais de nosso Universo possam um dia ser explidadas por um Cosmo mais simples puramente em termos de teoria quântica.”
Tive como fonte a ScientificAmerican Brasil.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Buracos de minhoca e emaranhamento são a mesma coisa.

Aparentemente sim. Os buracos de minhoca são previsões teóricas que surgem na teoria da relatividade geral que serviria de atalhos num espaço tempo quadridimensional e o emaranhamento é um fenômeno comprovado da física de partículas. Unir esses dois fenômenos pode ser um passo mais próximo da “Grande Teoria do Tudo”.
Mas um trabalho de dois físicos estados-unidenses que imaginaram emaranhar dois buracos negros e separa-los em uma boa distância o emaranhamento e o buraco de verme tornam-se muito semelhantes (para não dizer iguais). Não quero dizer que são a mesma coisa mas na matéria da ScientificAmerican Brasil, mostra que físicos que estão estudando isso também ficaram cautelosos em afirmar que são a mesma coisa e falam que são matematicamente semelhantes.

Isso lembra-me as ondas eletromagnéticas, que tinham a mesma velocidade da luz, que depois veio mostrar que a luz e as ondas eletromagnéticas são a mesma coisa. Pode ser que estejamos vendo a unificação acontecer, ou não.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Trio Brasileiro mostra quebra de simetria em forças de longo alcance.


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Um trabalho conduzido por um trio de pesquisadores brasileiros traça um paralelo entre o eletromagnetismo e a gravitação, apresentando mecanismo possivelmente responsável pela formação de algumas estruturas cósmicas anisotrópicas, como as galáxias de forma elíptica.

A observação de que forças de longo alcance podem levar a quebras de simetria em sistemas originalmente esféricos foi feita pela primeira vez por Lord Rayleigh, em 1882. Estudando gotas metálicas esféricas eletricamente carregadas, ele descobriu que, quando a densidade de carga excede um valor crítico, as gotas se tornam instáveis devido a flutuações térmicas, que levam à quebra de simetria. Neste caso, as gotas se alongam e acabam se rompendo, emitindo jatos de fluido que carregam consigo uma fração significativa da carga elétrica excedente.

Veja mais no site da SBF.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Para que estudar antigas teorias físicas que eu sei que estão erradas?


Há alguns dias atrás, um aluno me perguntou por que deveríamos estudar cinemática clássica se já sabemos que está errada?
A resposta não é tão simples quanto os alunos esperavam, mas também não é tão complicada quanto alguns professores tentam definir.
Temos que entender que o conhecimento científico não é completo e definitivo, mas sim uma construção que avança de geração em geração. O que temos hoje como verdade científica, poderá ser uma ideia ridícula no futuro. Por esse motivo, podemos ter tantas teorias científicas que estudam diferentes fenômenos da natureza de forma independente. Cada teoria pode explicar fenômenos diferentes de forma simples e com isso coexistirem. A medida que os estudos se aprofundam as teorias cientificas deve ir explicando mais fenômenos e universalizando a própria teoria, o que faz com que ela torne-se mais exata.
Porém Toda teoria científica traz em si pressupostos (postulados) necessários para a sua validade. Se esses postulados forem mantidos como verdadeiros a teoria continua valida. Quer dizer que apesar de uma teoria antiga mostra-se inconsistente com algumas condições muitas vezes ele ainda é válido em outras condições.
Além disso, as teorias evoluíram a partir de observações e medidas de situações concretas do dia a dia para uma situação muito mais abstrata de laboratório. Quer dizer que as teorias passam de um pensamento simples evoluindo para um pensamento sofisticado.
Devemos estudar as teorias antigas para desenvolver aos poucos o que facilita a compreensão das teorias mais sofisticadas e podemos usa-las em condições mais simples do cotidiano.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Uma Questão de Tempo


Na ultima semana falei aqui como o conceito de tempoevoluiu, passando de uma sequência de mudanças fluídas idênticas para todos, passando para mudanças rígidas universais e igualitárias para todos e desembocando em um fluxo que depende do referencial num espaço-tempo multidimensional.
Vamos falar hoje da mudança de paradigma causada pelo advento da mecânica newtoniana em frente a mecânica aristotélica. Durante anos ouvi falar que a física aristotélica é uma física de senso comum e incorreta e que não punha as teorias aprova experimental.
Mas como poderia ser criada uma teoria cinética sem ter o conceito de tempo definido?
A resposta é não. O tempo está no coração da cinética e de toda a física, sem um conceito sólido de tempo era impossível rompermos o paradigma aristotélico. Claro que não podemos esquecer-nos do Cartesianismo e do surgimento do Método empírico encubados nas universidades surgidas também na idade média.

Logo podemos concluir que o tempo é fruto do tempo. E que a ciência moderna é um fruto da mesma árvore.