quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Uma Questão de Tempo


Na ultima semana falei aqui como o conceito de tempoevoluiu, passando de uma sequência de mudanças fluídas idênticas para todos, passando para mudanças rígidas universais e igualitárias para todos e desembocando em um fluxo que depende do referencial num espaço-tempo multidimensional.
Vamos falar hoje da mudança de paradigma causada pelo advento da mecânica newtoniana em frente a mecânica aristotélica. Durante anos ouvi falar que a física aristotélica é uma física de senso comum e incorreta e que não punha as teorias aprova experimental.
Mas como poderia ser criada uma teoria cinética sem ter o conceito de tempo definido?
A resposta é não. O tempo está no coração da cinética e de toda a física, sem um conceito sólido de tempo era impossível rompermos o paradigma aristotélico. Claro que não podemos esquecer-nos do Cartesianismo e do surgimento do Método empírico encubados nas universidades surgidas também na idade média.

Logo podemos concluir que o tempo é fruto do tempo. E que a ciência moderna é um fruto da mesma árvore.

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