quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Em busca do elo perdido: A unificação da física moderna.

Seguindo a história da física podemos ver que a unificação de ideias sempre foi revolucionária e corajosa.
Na antiguidade, o cosmo era dividido entre as esferas supralunares, com seu éter imutável e movimento circular perfeito, e as esferas sublunares, com seus elementos corruptíveis e movimentos naturais e forçados, da cosmologia aristotélica sofreu um golpe terrível com a teoria da gravitação de Newton. Newton unificou o cosmo mostrando que as leis que regiam o cosmo além da lua são as mesmas leis que regem a física no mundo onde habitamos.
Joule unificou o conceito de energia e calor, o que tornou mais simples entender como o sistema conservativo onde a energia que não é utilizada pelo sistema é dissipada em forma de calor.
Faraday unificou os campos elétricos e magnéticos e Maxwell unificou os fenômenos ópticos com o eletromagnetismo. A hidrodinâmica de Bernoulli lança bases para a teoria cinética dos gases que unificou os fluídos, energia e calor com a mecânica clássica.
Neste momento da história do mundo a física deixou de ser um amontoado de leis que explicam infinidade de fenômenos que não tem ligação e passa a ser uma pequena quantidade de leis que cobria a maioria dos fenômenos conhecidos.
A lei da relatividade de Einstein e a teoria quântica de Heisenberg e Schroedinger unificou quase tudo na física e na química, mas elas ainda não se batem. Ainda hoje buscamos a unificação dos dois ramos da física moderna sem temos a resposta.

Físicos do mundo todo buscam o fenômeno que unificará a física. Hoje temos apenas duas leis bem fundadas que explicam tudo que conhecemos (tirando a massa e energia escura que não sabemos bem o que é.). Quando será que isso acontecerá? Se é que essa teoria do tudo existir.

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