A algumas semanas eu escrevi sobre o discurso de Kelvin sobre as duas nuvens que profetizava o fim da física, e lembrei-me que quando eu li essa história pela primeira vez eu me questionei se de fato em algum dia chegaríamos ao fim da física. Bem depois desta época eu comecei a estudar um pouco sobre a história e filosofia da ciências e percebi que está pergunta que tinha já tinha sido pergunta para outras pessoas e as respostas já existiam. Bastava eu procurar e ver qual delas era mais agradável a mim.
E sobre isso eu li um pouco no livro de Einstein que ele falava que a física é como um observador que vê um relógio blindado e tenta descrever o mecanismo que põe este relógio para funcionar, mas nunca poderá olhar para ver se está certo. Descreveremos a natureza por meio da física e com isso escolhemos modelos que descrevem a verdade (a física descreve a verdade não é a verdade) e com isso a escolha das linhas de pesquisas da física definem se um dia ela acabará ou não. É uma escolha, portanto a física depende do gosto, das escolhas das crenças dos físicos.
Segundo o epistemólogo Lakatos as linhas de pesquisas que são escolhidas pelos pesquisadores definem o futuro da ciência. As escolhas das linhas de pesquisas tem como critério quais formas de pesquisas permitirá mais pesquisas no futuro.
Desta forma, eu acredito que a física não terá fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário