quinta-feira, 26 de maio de 2016

Cosmologia Aristotélica.

Antes de mais nada é importante deixar claro que estou chamando de cosmologia o conjuntos de crenças científicas que definiam o cosmos, sua composição e comportamento.
Neste paradigma o universo era constituído por cinco elemento fundamentais que ainda hoje reverbera em nossa cultura ocidental. Haviam quatro elementos que compunham o mundo terreno e um quinto elemento para o resto do universo.
Existiam dois mundos: Um mundo sublunar, o mundo abaixo da lua que é habitado por nós, e o mundo supralunar, que está além da lua.
O mundo sublunar é corruptível, quer dizer está sujeito a mudança, é compostos por quatro elementos, formados por pares das essências, que tem seu lugar natural que provocam movimentos naturais ou forçados.
O mundo supralunar é incorruptível, quer dizer que não mudavam em nada ao longo do tempo. Os astros e estrelas são compostos da mesma essência e elemento, e deslocam-se em movimento perfeito, e como o circulo é a figura perfeita o movimento celeste deve ser circular.
O mundo sublunar é dividido em quatro esferas uma para cada elemento: a terra, sendo o elemento mais pesado tinha seu lugar natural na esfera mais central; a água, ocupando a segunda esfera; o ar, na terceira esfera, e o fogo, elemento mais leve e próximo ao elemento supralunar. O mundo supralunar é composto de éter, também chamado de quintessência.
Segundo essa teoria o movimento do elemento supralunar provoca movimento nos elementos sublunares e como o movimento circular é próprio do perfeito e o movimento retilíneo é próprio do imperfeito o movimento natural do que é sublunar é retilíneo e com isso os elementos das esferas sublunares se misturaram e criaram o mundo nessas misturas.
Quer dizer que para Aristóteles o universo era composto por esferas (Terra plana... KKKKK) e eram movidas pelo demiurgo, o motor imóvel. Que foi perfeitamente assimilado pela crença cristã medieval formando o que chamamos de física medieval - portanto aristotélica.

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