quinta-feira, 5 de maio de 2016

Quais foram os paradigmas da física?



O físico, epistemologo e historiador da ciência, Thomas Kuhn propôs que o conhecimento científico evoluía no tempo através de revoluções científicas. Nestas revoluções científicas havia ascensão e queda de paradigmas científicos, disputas de ideias por credibilidade entre os sábios e estudiosos em cada época.
Entre as revoluções deveria haver o período de ciência normal onde o paradigma majoritário torna-se mais forte e robusto. No período de ciência normal os cientistas fazem trabalhos que reforçam o paradigma e que melhoram as teorias e as formas metodológicas de fazer ciências.
Quando um novo paradigma se estabelece o outro é deixado de lado, abandonado e dai temos a superação do antigo paradigma. Desta forma qual é o atual paradigma da física e quais ja existiram?
Para muitos o paradigma Newtoniano da física foi o mais Frutuoso e ainda é o paradigma dominante, mas essa ideia equivocada deve estabelecer-se na mente dos que não conhecem bem a física.
O primeiro paradigma da física, tomando-a como a busca pela compreensão da natureza, foi o paradigma Aristotélico, depois veio o de Newton, que perdeu lugar para o paradigma Einsteiniano que dura ate hoje.
O paradigma Aristotélico, estabeleceu-se no século quinto antes de cristo e foi hegemônico por cerca de mil anos (acredito que foi o mais longo e abrangente paradigma científico que já existiu). Este tinha uma característica muito filosófica de argumentação, valorizava a razão e o discurso de autoridade e tinham aversão a experimento.
O paradigma Newtoniano, estabeleceu-se no século XVI e resistiu por cerca de trezentos anos. E tinha por características o uso da linguagem matemática, a ideia deve ser compatível com o que acontece na natureza, uso de experimentos para validar a teoria e trata de fenômenos que fazem parte do cotidiano.
Por fim o Einsteiniano, estabelece-se no início do século XX e está sustentando-se como pode para manter. Uso de desenhos e abstrações (criatividade e inovação), trata de problemas fora do cotidiano e uso de experimento mantem importância, mas os experimentos tornam-se mais complexos precisando de muitos recursos para executa-lo. Esse paradigma tem fortes concorrentes na física quântica (notem o plural).

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