A uns dois ou três anos atrás eu li sobre a discussão da física no fim do século 19. Lembro-me de que não fez muito sentido na época em que li, por esses dias lendo sobre o Hiperespaço, tive uma compreensão daquele texto que li a tempos atrás.
Quando Newton desenvolveu a teoria da gravitação universal, criou um elemento novo que muitos estudiosos da época não gostaram ou não entenderam. Este novo elemento é a ação a distância. Para Sir Issac a força da gravidade depende da ação que um corpo exerce em outro a distância, mas não pode dizer nada sobre o que acontece no espaço entre eles.
Muitos físicos da época (e arrisco em dizer que os de hoje também) não aceitaram essa história de não saber o que acontece no caminho entre os corpos. O problema era que os insatisfeitos com a ação a distância não propuseram um substituto a ela.
No fim do século 18, Coulomb propôs a ação a distância para a força elétrica e propuseram também a ação a distância para a força magnética. A ação a distância, imediata e sem necessitar de contato parecia um chute para os físicos que tinham que aceita-la como verdade.
No inicio do século 19, Faraday começava a fazer desenhos de linhas de força entorno das cargas eléctricas e imãs. Faraday não tinha a fluência em matemática esperada para os grandes físicos da época, e por isso as linhas de força foi a alternativa que ele encontrou para descrever suas ideias.
As linhas de força seriam uma alternativa a ação a distância, mas faltavam as equações que as descrevessem. Quando finalmente as linhas de força transformaram-se em linhas de campo, isto é, quando finalmente surgiu o conceito de campo, com as equações que descrevem as linhas de Faraday.
É importante notarmos que a lei de Coulomb dependia da noção de ação a distância e o campo elétrico era seu principal concorrente. No ensino médio brasileiro vemos esses conceitos como complementares, mas não eram.
Enfim, escolhemos o campo. Praticamente não se fala mais da ação a distância.
Quando Newton desenvolveu a teoria da gravitação universal, criou um elemento novo que muitos estudiosos da época não gostaram ou não entenderam. Este novo elemento é a ação a distância. Para Sir Issac a força da gravidade depende da ação que um corpo exerce em outro a distância, mas não pode dizer nada sobre o que acontece no espaço entre eles.
Muitos físicos da época (e arrisco em dizer que os de hoje também) não aceitaram essa história de não saber o que acontece no caminho entre os corpos. O problema era que os insatisfeitos com a ação a distância não propuseram um substituto a ela.
No fim do século 18, Coulomb propôs a ação a distância para a força elétrica e propuseram também a ação a distância para a força magnética. A ação a distância, imediata e sem necessitar de contato parecia um chute para os físicos que tinham que aceita-la como verdade.
No inicio do século 19, Faraday começava a fazer desenhos de linhas de força entorno das cargas eléctricas e imãs. Faraday não tinha a fluência em matemática esperada para os grandes físicos da época, e por isso as linhas de força foi a alternativa que ele encontrou para descrever suas ideias.
As linhas de força seriam uma alternativa a ação a distância, mas faltavam as equações que as descrevessem. Quando finalmente as linhas de força transformaram-se em linhas de campo, isto é, quando finalmente surgiu o conceito de campo, com as equações que descrevem as linhas de Faraday.
É importante notarmos que a lei de Coulomb dependia da noção de ação a distância e o campo elétrico era seu principal concorrente. No ensino médio brasileiro vemos esses conceitos como complementares, mas não eram.
Enfim, escolhemos o campo. Praticamente não se fala mais da ação a distância.
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