quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O fim da física Aristotélica.

   No século XIII a Igreja, sendo um poder hegemônico e centralizador na Europa, cria um fluxo de informação por todo continente e volta a relacionar-se com a filosofia aristotélica por meio de Tomas de Aquino. A criação de universidades adiciona um novo elemento centros de desenvolvimento e divulgação de saber.
   Os ataques constantes a Bagdá, a tomada de Córdoba pelos espanhóis e uma mudança de relação da religião com a ciência no mundo islâmico fizeram o centro de desenvolvimento científico do ocidente voltar a Europa.
   Quando a filosofia aristotélica voltou ao continente europeu a cultura do ócio tinha perdido espaço para a cultura do trabalho manual, as guildas de artífices estavam se desenvolvendo e as novas formas de produção de livros facilitaram o fluxo de informações entre os centros de conhecimento.
   No século XV a imprensa permitiu que uma pessoa pudesse ter mais livros (Alguns reis tinham no máximo 7 ou 8 livros em sua biblioteca antes da chegada da imprensa de tipos moveis) e o acesso a publicações cresceu muito.
   Com isso o cenário estava pronto para a mudança de paradigma. A reforma protestante trouxe o que faltava a dúvida nas respostas da autoridade (Se o Papa pudia está errado em relação a Deus imagina em relação a terra?).
   Finalmente o experimento toma um papel diferente e a observação muda de foco. Newton insere a matematização e o paradigma mudou. Foi assim que a física aristotélica acabou.

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