quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O universo seria um holograma?


Um holograma é uma tecnologia antiga que poucas pessoas entendem. É uma forma de armazenar informações de uma imagem 3D em uma forma 2D.
Segundo Maldacena explicar o universo como sendo uma imagem holográfica 10D em uma superfície 1D seria uma forma de apoiar a popular teoria das cordas.
Uma equipe de Yoshifumi Hyakutake da Universidade Ibaraki no Japão em um artigo de física teórica mostrando equações que apoiam essa ideia.
“De qualquer forma, de acordo com Maldacena, a prova numérica de que esses dois mundos aparentemente distintos são na verdade idênticos traz esperança de que as propriedades gravitacionais de nosso Universo possam um dia ser explidadas por um Cosmo mais simples puramente em termos de teoria quântica.”
Tive como fonte a ScientificAmerican Brasil.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Buracos de minhoca e emaranhamento são a mesma coisa.

Aparentemente sim. Os buracos de minhoca são previsões teóricas que surgem na teoria da relatividade geral que serviria de atalhos num espaço tempo quadridimensional e o emaranhamento é um fenômeno comprovado da física de partículas. Unir esses dois fenômenos pode ser um passo mais próximo da “Grande Teoria do Tudo”.
Mas um trabalho de dois físicos estados-unidenses que imaginaram emaranhar dois buracos negros e separa-los em uma boa distância o emaranhamento e o buraco de verme tornam-se muito semelhantes (para não dizer iguais). Não quero dizer que são a mesma coisa mas na matéria da ScientificAmerican Brasil, mostra que físicos que estão estudando isso também ficaram cautelosos em afirmar que são a mesma coisa e falam que são matematicamente semelhantes.

Isso lembra-me as ondas eletromagnéticas, que tinham a mesma velocidade da luz, que depois veio mostrar que a luz e as ondas eletromagnéticas são a mesma coisa. Pode ser que estejamos vendo a unificação acontecer, ou não.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Trio Brasileiro mostra quebra de simetria em forças de longo alcance.


destaque-de-fisica-12122013
Um trabalho conduzido por um trio de pesquisadores brasileiros traça um paralelo entre o eletromagnetismo e a gravitação, apresentando mecanismo possivelmente responsável pela formação de algumas estruturas cósmicas anisotrópicas, como as galáxias de forma elíptica.

A observação de que forças de longo alcance podem levar a quebras de simetria em sistemas originalmente esféricos foi feita pela primeira vez por Lord Rayleigh, em 1882. Estudando gotas metálicas esféricas eletricamente carregadas, ele descobriu que, quando a densidade de carga excede um valor crítico, as gotas se tornam instáveis devido a flutuações térmicas, que levam à quebra de simetria. Neste caso, as gotas se alongam e acabam se rompendo, emitindo jatos de fluido que carregam consigo uma fração significativa da carga elétrica excedente.

Veja mais no site da SBF.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Para que estudar antigas teorias físicas que eu sei que estão erradas?


Há alguns dias atrás, um aluno me perguntou por que deveríamos estudar cinemática clássica se já sabemos que está errada?
A resposta não é tão simples quanto os alunos esperavam, mas também não é tão complicada quanto alguns professores tentam definir.
Temos que entender que o conhecimento científico não é completo e definitivo, mas sim uma construção que avança de geração em geração. O que temos hoje como verdade científica, poderá ser uma ideia ridícula no futuro. Por esse motivo, podemos ter tantas teorias científicas que estudam diferentes fenômenos da natureza de forma independente. Cada teoria pode explicar fenômenos diferentes de forma simples e com isso coexistirem. A medida que os estudos se aprofundam as teorias cientificas deve ir explicando mais fenômenos e universalizando a própria teoria, o que faz com que ela torne-se mais exata.
Porém Toda teoria científica traz em si pressupostos (postulados) necessários para a sua validade. Se esses postulados forem mantidos como verdadeiros a teoria continua valida. Quer dizer que apesar de uma teoria antiga mostra-se inconsistente com algumas condições muitas vezes ele ainda é válido em outras condições.
Além disso, as teorias evoluíram a partir de observações e medidas de situações concretas do dia a dia para uma situação muito mais abstrata de laboratório. Quer dizer que as teorias passam de um pensamento simples evoluindo para um pensamento sofisticado.
Devemos estudar as teorias antigas para desenvolver aos poucos o que facilita a compreensão das teorias mais sofisticadas e podemos usa-las em condições mais simples do cotidiano.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Uma Questão de Tempo


Na ultima semana falei aqui como o conceito de tempoevoluiu, passando de uma sequência de mudanças fluídas idênticas para todos, passando para mudanças rígidas universais e igualitárias para todos e desembocando em um fluxo que depende do referencial num espaço-tempo multidimensional.
Vamos falar hoje da mudança de paradigma causada pelo advento da mecânica newtoniana em frente a mecânica aristotélica. Durante anos ouvi falar que a física aristotélica é uma física de senso comum e incorreta e que não punha as teorias aprova experimental.
Mas como poderia ser criada uma teoria cinética sem ter o conceito de tempo definido?
A resposta é não. O tempo está no coração da cinética e de toda a física, sem um conceito sólido de tempo era impossível rompermos o paradigma aristotélico. Claro que não podemos esquecer-nos do Cartesianismo e do surgimento do Método empírico encubados nas universidades surgidas também na idade média.

Logo podemos concluir que o tempo é fruto do tempo. E que a ciência moderna é um fruto da mesma árvore.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Que é, pois, o tempo?


“Que é, pois, o tempo? - ... - Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei.” – Agostinho de Hipona.
Notem como a questão sobre o que é o tempo é antiga.
Na verdade vamos comentar como o conceito de tempo evoluiu ao longo do tempo. Sendo o tempo um dos conceitos mais importantes da física e de toda a sociedade moderna.
O tempo era visto como a passagem dos dias, das noites, das estações do ano. Durante anos eu não vi problema algum neste conceito, mas há alguns meses li um texto que mudou minha própria visão desta ideia. Na verdade foi em uma reflexão sobre o nascer e o por do sol ao longo das estações do ano fora dos trópicos, muda muito. No verão o sol nasce cedo e se põe tarde, no inverno o sol nasce tarde e se põe cedo. Desta forma o relógio de sol graduado de maneira fixa mostrava as horas que tinham porções distintas de tempo de um dia para outro.
Logo, o tempo era uma sequência de mudanças naturais que era fluido e submetia a todos no mesmo ritimo. Daí a Música entra em cena. A evolução da música durante a idade média desembocou em sinfonias polifônicas. Esse tipo de sinfonia exigia uma marcação exata do tempo da música. Desta maneira o tempo que corria de forma fluida em sua sequencia de mudanças foi aprisionada nos compassos da música. Os relógios começaram a ser construído e o tempo agora é uma sequencia de mudanças rígidas que ocorrem na natureza que independe do referencial.
E assim seguiu até que a relatividade restrita colocou o tempo na mira e o conceito evoluiu novamente. Hoje o tempo é uma dimensão que forma o tecido tempo-espacial.


Fonte: Mendes, Alexandre; A Física do Parque: Ciência, História e Brinquedos, São Paulo – 1997.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Gravidade Zero: como simular ausência de gravidade na terra?









A algum tempo atrás mostramos como fazer haver gravidade artificial em uma nave na órbita da terra. Mas como podemos simular a ausência de gravidade ou a microgravidade em nosso planeta?
A NASA tem basicamente duas formas de simular microgravidadea primeira forma é em tanques de água, onde o empuxo da água contrabalança a gravidade, e a segunda forma é usando um avião em queda livre.
Isso mesmo, um avião em queda livre. Na verdade não estaremos em gravidade zero, mas como todos os referenciais que nós temos estão com a mesma aceleração que nós não percebemos diferença e não sentimos uma força resultante que nos indica a existência de gravidade.

É importante notarmos que a estação espacial internacional está ligado a órbita da terra pela força gravitacional sofre do mesmo fenómeno e é por isso que lá tem “Gravidade Zero”.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Tecnologia, física e ciência é a nova magia.


“Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da mágica”. - Arthur Clarke.
Quando desconhecemos os princípios básicos do funcionamento do mundo, através daquilo que a ciência nos ensinou e tornou lei, estamos muito próximos de sermos tão ingênuos quanto os moradores de uma vila medieval que acreditava que uma camisa velha e um pouco de centeio jogadas em um canto da casa criaria ratos. Ou um grego aristotélico que acreditava no mundo sublunar e supralunar.
Não só uma questão de a tecnologia ser avançada, mas sim se temos conhecimento suficiente sobre ela. Vejo termos científicos jogados em propagandas e vídeos na internet tentando provar e apoiar conjuntos religiosos, filosóficos ou produtos que não são exatamente ligados ou que são indistinguíveis para o consumidor final.
Enfim, creio que os cientistas de ponta de hoje são vistos como os magos ou alquimistas dos séculos passados e como esses podem ser considerados sábios ou loucos.

Dessa forma podemos dizer que a ciência é a nova magia.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Cinemática e Dinâmica: Qual a diferença entre os estudos do movimento?

A cinemática é uma palavra de origem grega que alude ao estudo do movimento e Dinâmica é outra palavra de origem grega que alude ao estudo da força.
Como vimos antes à cinemática é uma parte da física que estuda o movimento em sua forma verificando o deslocamento e sua trajetória.
A dinâmica é o estudo do porquê do movimento. Quando estudamos dinâmica estudamos as causas do movimento o que provoca e o que o modifica.

Cinemática e dinâmica são formas complementares de ver o mesmo mundo. Uma nos revela as causas e a outra nos diz as consequências.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Situação ideal não é o mundo real: qual é a importância das simplificações da física ensinada nas escolas

Um piso sem atrito, uma corda sem massa e inextensível e tantas outras condições que nunca veríamos no universo real são condições repetidas todos os dias em escolas por todos os cantos do Brasil (para não dizer do mundo todo) e que não demonstra as situações reais. Para que estudamos estas situações hipotéticas e ate mesmo para que estudar física se ela nos revela como o mundo funciona?
Na verdade temos nessas simplificações uma necessidade. Os fenômenos reais são muito complexos e intricados para que possamos entendê-los em todos os seus detalhes, por esse motivo é que devemos fazer simplificações e considerações para facilitar o entendimento de uma parte do fenômeno.
Estudando as situações simplificadas podemos aos poucos ir expandindo os nossos horizontes e colocando situações mais difíceis e mais próximas do real.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Hotel Infinito

O Hotel Infinito é um paradoxo usado para explicar o conceito de infinito (lembre-se, “infinito” não é um número). Imagine um hotel, mas diferente dos hotéis comuns, este tem um número infinito de quartos, e eles estão ocupados por um número infinito de hóspedes.
Imagine agora que você chegou na portaria e pediu um quarto, mas o atendente diz “os quartos estão todos ocupados”. Depois de uma pausa, ele tem uma ideia “já sei, eu vou colocar os hóspedes do quarto 1 para o quarto 2!”. E assim ele faz, movendo os hóspedes do quarto 2 para o quarto 3, do quarto 3 para o quarto 4… Um número infinito de hóspedes sendo empurrados mais fundo em um número infinito de quartos.
Mas agora há dois conjuntos infinitos: o primeiro era o hotel antes de você chegar, com infinitos hóspedes e infinitos quartos. Agora tem o mesmo número de hóspedes, mais você. Mas isto é infinito mais um? Qual é maior? Os dois são iguais?

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A lua está caindo na terra.

De certa forma podemos dizer que a lua está caindo na terra.
Cair, para a maioria das pessoas, significa mover-se para baixo. Porém, com um pouco de reflexão sobre o conceito de cair, poderemos redefini-lo adequadamente e ver que a lua está sim caindo na terra.
Vamos começar da ideia de ir “para baixo” (já que definimos assim). O que seria ir para baixo? O conceito de “para baixo” que a maioria das pessoas tem não se encaixam na ideia de planeta esférico como temos. O sentido para baixo para nós é o sentido para cima do outro lado do mundo. Logo podemos dizer que “para baixo” é na direção da gravidade. O dicionário on-line Aurélio define cair como sendo “ser arrastado, para baixo, pelo próprio peso”. O que corrobora com a o conceito de “para baixo” de seguir no sentido da gravidade. Já que o peso está diretamente ligado a gravidade.

Desta forma podemos entender que cair é mover-se atraído pela gravidade. Como sabemos que a lua orbita a terra por ser atraída gravitacionalmente pela terra. Com isto podemos concluir que a lua está, sim, caindo na terra.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV)

O movimento retilíneo uniformemente Variado (MRUV) é uma aproximação comum para trechos em que a velocidade varia de forma constante (ou praticamente constante) tendo uma variação progressiva da velocidade mudando de forma quadrática a posição do móvel.
O MRUV é uma forma simples de entendermos o mundo e de prevermos deslocamento apenas de ser mais completa que o MRU ela também deve ser usada apenas em situações especificas.
Temos como as principais equações de previsões a da posição e a da velocidade:
X(t)=X0+V0.T+(A/2)T^2

V(t)=V0+AT

o paradoxo da Terra Gêmea

Imagine uma “gêmea” da Terra em algum lugar do universo. Ela é totalmente idêntica à nossa em todos os aspectos: orbita o mesmo tipo de estrela, que recebe o mesmo nome de “sol”, tem a mesma história, e tem um “gêmeo” de cada pessoa viva. A única diferença é que não há água na Terra Gêmea, em vez disso há um líquido alternativo que não é H2O (digamos, “XYZ”) que é fundamentalmente diferente ao nível molecular.
Neste planeta gêmeo, o XYZ Sempre foi o substituto da água, e eles até mesmo o chamam de água. A questão é, quando uma pessoa da Terra Gêmea se refere a XYZ como água, e uma pessoa se refere a H2O como água, qual dos dois está correto? O que dita qual é a água verdadeira, a experiência dos observadores nos dois planetas (que é idêntica) ou a composição química? E se a composição química ainda não tiver sido determinada, como determinar qual é a água verdadeira?
Como temos certeza de que as coisas são como dizemos que são?
Vi no hype science.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O que há depois de Higgs?

Neste ano Bóson de Higgs levou a física para os noticiários de TV e revistas de apelo popular.
Acho engraçado notarmos que todos os anos têm a premiação do Nobel, mas nenhum dos anos anteriores (ao menos ate onde eu me lembro) não houve tanta repercussão quanto houve esse ano.
Lembro-me de ter visto uma entrevista na televisão que o repórter perguntou: “Qual é a importância da descoberta do bóson de Higgs e o que podemos esperar para o futuro?” A minha resposta foi tão rápida e exata quanto a dele. A resposta é muito simples: “nada vai mudar.” Nem na sociedade como conhecemos ou na física.
A ideia do campo de Higgs tem mais de 50 anos e isso não mudará nada em física teórica (na verdade vai tirar-nos algumas outras teorias que surgiram para responder as mesmas perguntas que a teoria de Higgs responderia só que não utilizaria o campo de Higgs).

E com certeza não teremos nenhuma tecnologia imediata que utilize essa descoberta. O grande ganho do encontro da partícula de Deus é a solidificar e dar consistência ao modelo padrão. Podemos agora nos concentrar em novos problemas da física.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aceleração

Aceleração é a variação da velocidade ao longo do tempo. Qual quer modificação no estado de movimento de um corpo é provocado por uma força, desta forma toda aceleração está associada a uma força.
A aceleração é importante para determinar a trajetória de um corpo e a forma da velocidade.
Da mesma forma que a velocidade a aceleração também tem duas formas, a instantânea e a média. A aceleração média (Am) é a média tomada entre as velocidades em dois pontos. E a aceleração instantânea (A) é a aceleração real tomado ponto a ponto.
          DV                                  ΔV
A= ____                       Am= _____

         Dt                                   ΔT

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O que esperar para o futuro próximo da física e quais as principais perguntas.

Na semana passada falamos sobre o aniversário da e que nisto uma comissão escolheu as cinco maiores descobertas dos últimos anos também refletiu sobre quais devem ser as perguntas guias para a física nos próximos anos e quais devem ser os centros das pesquisas e características para o futuro.
As principais perguntas para o futuro da física são:
1º Qual é natureza do universo escuro?
2º O que é o tempo?
3º A vida na terra é um fenômeno único?
4º Podemos unificar a mecânica quântica e a gravidade?
5º Podemos explorar as peculiaridades da mecânica quântica?
Além disso refletiram sobre os possíveis uso do grafeno (quem sabe o novo silício) como um material revolucionário já conhecido a algum tempo e que pode vir a ser o grande nome do futuro da tecnologia em varias áreas e fazer o ser humano redescobri o carbono.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)

O movimento retilíneo uniforme (MRU) é uma aproximação comum para trechos em que a velocidade é constante (ou praticamente constante) tendo como a velocidade em todos os ponto igual a velocidade média do móvel.
O MRU é uma forma simples de entendermos o mundo e de prevermos deslocamento apenas em situações muito especificas.
Temos como a principal equação de previsão a da posição:

X(t)=X0+V0.T

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Avanços da física nos últimos 25 anos e quais seus desdobramentos.

A revista especializada Physics World completou 25 anos e para comemorar fez uma eleição sobre quais a cinco maiores descobertas da física neste período.
"Houve tantas descobertas assombrosas que nossa eleição final está inevitavelmente aberta ao debate", escreveu Tushna Commissariat, uma das repórteres da publicação.
Com isso podemos vê como foram revolucionários os estudos das ultimas décadas e imaginar para onde vamos ao futuro.
A lista das cinco descoberta é:
Teletransporte quântico (1992): Característica quântica que depende do emaranhado quântico. Sendo base para a criação de um computador quântico.
Condensado de Bose-Einstein (1995): O quinto estado de agregação da matéria (os três mais conhecidos são o sólido, o líquido e o gasoso, sendo o plasma o quarto). Os átomos se fundem a baixa energia e começam a comportar-se como ondas.
A aceleração da expansão do universo (1997): prenuncio da chamada energia escura, mudando as ideias da cosmologia universal.
A prova de que os neutrinos têm massa (1998): O fantasma das partículas subatômica, tem massa mesmo interagindo pouco com outras partículas e revolucionou as ideias sobre as forças fundamentais.

O bóson de Higgs (2012): Essa partícula elementar foi proposta na teoría em 1964 por Peter Higgs para explicar a razão da existência de massa nas partículas elementares. Seus rastros físicos foram descobertos por cientistas da Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A partícula de Deus ganha o nobel em 2013

“O Prêmio Nobel de Física de 2013 foi oferecido nesta terça-feira (8) ao belga François Englert e ao britânico Peter Higgs por seus trabalhos teóricos sobre como as partículas adquirem massa, propostos separadamente em 1964” -  Foi a notícia do site G1 nesta terça-feira dia 8 de outubro de 2013.
O bósons de Higgs, também chamado de partícula de Deus, era uma peça fundamental no chamado modelo padrão da física de partículas e até o ano passado não tinha sido comprovada experimentalmente.
A partícula de Deus gera o campo de Higgs, que provoca a existência de matéria explicando a quantidade de massa para cada partícula subatômica do modelo padrão.

Velocidade

Muitas vezes pensamos que a velocidade de um estado de mover-se, porem a ideia de velocidade está ligada a variação da posição no tempo.

Podemos ter acesso a basicamente duas formas de compreensão da velocidade: a velocidade média e a velocidade instantânea.

A velocidade média (Vm) é uma forma aproximada e com falhas em previsões. A velocidade média depende da variação da posição, quer dizer que precisamos de dois pontos, e pode fazer uma boa aproximação em casos de movimento retilíneo uniforme (MRU).

A velocidade instantânea (V) usa a taxa de variação da trajetória (quero dizer que devemos derivar a função posição) em relação ao tempo. Essa forma de encara a velocidade  traz uma boa aproximação da realidade dando excelentes previsões.

     ds                                     ΔS
V= ____                       Vm= _____

    dt                                     ΔT

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ponto Azul

Numa conferência em 11 de Maio de 1996, Sagan falou dos seus pensamentos sobre a histórica fotografia que criou uma das mensagens mais belas que a humanidade já viu. Uma reflexão sobre nossa suposta importância num vasto oceano cósmico, na voz de Guilherme Briggs.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Trajetória e posição

Quando falamos de movimento devemos lembrar-nos logo que algo tem que mudar. E dizemos que o movimento é a mudança da posição. Mas o que é a posição?

Posição (S) é uma grandeza vetorial que refere-se a distância de um ponto referencial que chamamos de origem. A variação da posição (ΔS) é a simples subtração da posição final (Sf) pela posição inicial (Si).

ΔS=Sf-Si

A trajetória, por sua vez, é o caminho que o móvel seguiu entre os pontos inicial e final passando por todos os pontos ao longo do caminho.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Desilusão Infantil com a cinemática das velocidades médias.

As velocidades médias desses animais não leva em conta a diferença de tamanho entre elas. Mas ainda assim a física mostra que minha infância foi construída sobre doces ilusões.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Medir é comparar

Como medimos as coisas?
A resposta a essa pergunta é: comparando com as medidas padrões. O sistema internacional de medidas determinou seus valores e suas unidades básicas são guardadas em cofres.
As grandezas são divididas em dois tipos, as grandezas primarias e grandezas secundárias.
As Grandezas primarias são:

E temos varias grandezas secundárias que são encontradas a partir de misturas e manipulação das grandezas primárias.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Gravidade Artificial: como poderíamos viver em uma Base Espacial?


Quando o ser humano passa muito tempo em locais de gravidade baixa ou em microgravidade seu corpo passa por mudanças inconvenientes. Perda de massa muscular e massa óssea são as mais comuns. Portanto seria muito complicado manter uma base permanente na lua, em marte ou, simplesmente, em órbita.
Como poderia o ser humano criar “gravidade artificial”? Será que nós poderíamos criar algum dispositivo que permita a vida normal fora da terra?
Em termos de física a gravidade é uma aceleração que pode ser simulada com outra forma de aceleração que tenha a mesma intensidade da gravidade da terra. Poderíamos ter este simulador de gravidade em órbita de duas maneiras, uma nave que acelere para frente com a mesma aceleração da terra (situação improvável para nossa tecnologia atual) ou uma nave cilíndrica que gira entorno do seu próprio eixo fazendo a aceleração centrípeta fazer o papel da gravidade.
A figura acima é uma representação de uma nave em forma de cilindro como o falado chamada de Colônia de O'Neill, que propõem um possível habitat para uma possível colonização espacial.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sistema Internacional

O sistema internacional de medidas (S.I.) é uma convenção para facilitar os estudos científicos e as publicações.
Os franceses foram os primeiros a pensarem neste tipo de sistema e já estavam com um sistema deste tipo no ano de 1875 e logo alguns países aderiram a ideia.

Hoje temos quase todos os países do mundo com o SI como medidas oficiais, infelizmente os Estados Unidos da América, um dos países com maior número de publicação cientificas do mundo, ainda não oficializou o sistema métrico do SI como medida padrão.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Filhos de uma história.

"Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes". Isaac Newton
Somos filhos de uma história, nossa ciência evoluiu do trabalho de várias pessoas que adorariam ver aonde nós chegamos.
Visto antes em Capinaremos.com

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Grandezas Escalares e vetoriais

É natural que observemos a natureza de diversas formas e cada forma e cada forma que ela se apresenta nós chamamos de grandeza. Essas grandezas podem ser divididas em dois grupos, as grandezas escalares e vetoriais.
Grandezas escalares são grandezas que não precisam de referencial para ser entendida por completo e para se fizer previsões sobre ela.

As grandezas vetoriais dependem de um referencial para fazer sentido e previsões sobre elas. As grandezas vetoriais são definidas por intensidade direção e sentido.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

As cores não existem.

A rigor as cores são coisas criadas por seu cérebro. Ninguém pode me garantir que o que eu enxergo como vermelha é a mesma coisa que você entende como vermelho. Só podemos identificar se o problema for apenas de uma cor (caso dos daltônicos). Existem diversos animais que enxergam o mundo sem cores, ou com menos cores ou com mais cores do que nós. Como será que o verde é para eles?

Cientificamente falando as cores não existem como verdade. O que entendemos por cor na verdade é a sensibilização de nossas retinas para as frequências de onda eletromagnética. As cores, portanto, são apenas formas que nosso cérebro cria para interpretar esses sinais de sensibilização provocada pela luz.


Frequência de luz é cientifico e mensurável, a cor não.